sexta-feira, 25 de junho de 2010

“Dia sem Globo”?

diasemglobo Após colocar as frases “Cala a Boca Galvão” e “Cala a Boca Thadeu Schmidt” no topo dos assuntos mais comentados no mundo na rede social Twitter, os internautas brasileiros preparam uma nova manifestação para esta sexta-feira (25), o “Dia sem a (Rede) Globo”. A proposta é juntar adeptos em boicote à emissora durante a transmissão de Brasil x Portugal, terceiro jogo da seleção na Copa da África. A manifestação dos internautas contra a emissora começou em forma de brincadeira. Usuários do microblog começaram a escrever a frase “Cala a Boca Galvão”, em referência aos comentários e bordões do polêmico narrador. Como a iniciativa teve aderência enorme e começou a aparecer entre os assuntos mais comentados mundialmente na rede, os brasileiros espalharam uma brincadeira em inglês que dizia que a expressão era parte de uma campanha para salvar um pássaro ameaçado de extinção. E que cada comentário com a frase #calabocagalvao renderia uma doação. Logo, o tópico #calabocagalvao era o mais comentado no Twitter.
No domingo, após a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim, por 3 a 1, o técnico Dunga entrou em atrito com o jornalista da Rede Globo Alex Escobar. À noite, o repórter Thadeu Schmidt leu um editorial durante o programa Fantástico com críticas ao técnico, dizendo que “a postura dele não é compatível ao cargo que ocupa”. A resposta no microblog foi a substituição do #calabocagalvao por #Cala a Boca Thadeu Schmidt (escrito dessa forma mesmo) como assunto mais comentado mundialmente. Desta vez, os internautas partiram para o ataque e propõem que as pessoas assistam à partida, que começa às 11h, nos canais Band ou ESPN. Há até um perfil no twitter para motivar a campanha, www.twitter.com/diasemglobo. Na manhã desta quinta-feira já contava com mais de 2.900 seguidores. Segundo o colunista do R7 Cosme Rímoli, que acompanha a seleção brasileira na África do Sul, mesmo se for campeão, Dunga não deve continuar no cargo, por ter peitado a Rede Globo e não concedido privilégios à emissora, o que desagradou ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

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