quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bruno & Marrone lançam novo CD

Bruno_Marrone Com 16 anos de carreira e quase 10 milhões de discos vendidos, a dupla Bruno & Marrone, depois de lançar quatro CDs ao vivo, voltou aos estúdios para gravar Sonhando (Sony Music). O 17º álbum dos sertanejos nem bem chegou às lojas e já emplacou 40 mil cópias. Tudo muito bom para esses dois amigos, que, a exemplo de outras estrelas nascidas em Goiás – como Zezé Di Camargo & Luciano e Leandro & Leonardo –, não tiveram boa vida no início da carreira, época em que alcançar o sucesso não passava de sonho. Mas valeu a pena a luta, recompensada por vários discos de platina e de diamante. Desde criança, Vinícius Félix de Miranda, o Bruno, nascido em Goiânia, gostava de tocar violão e de se apresentar em reuniões familiares. No início da juventude, o pai, vendo que o moço precisava trabalhar, pediu-lhe para tomar conta de uma de suas farmácias. Mas a coisa não deu certo, pois o rapaz passava o dia inteiro dedilhando o violão – sem vender remédio –, para a delícia dos empregados e dos clientes. Tempos depois, constatando que não tinha mesmo queda para o comércio, Vinícius formou dupla com um rapaz chamado Ricardo. Não deu certo. Quando Leonardo, irmão de Leandro, apresentou-o a Marrone, as coisas começaram a mudar. Principalmente a partir de 1994, quando a nova dupla gravou o primeiro CD. Marrone – ou melhor, José Roberto Ferreira – começou a tocar acordeom ainda bem novo, na fazenda onde vivia com os pais, na cidade goiana de Buriti Alegre. Mudou-se para Goiânia e foi trabalhar em supermercado. Antes de conhecer o parceiro, tocou com Janaina & Jaciara, Matão & Monteiro e Cleiton & Cristiane. “No início, gostava de imitar Marciano, que fazia dupla com João Mineiro”, conta ele. Tudo isso são histórias que os dois parceiros vão repetindo Brasil afora enquanto divulgam Sonhando. O CD reúne canções bem românticas, como manda o figurino, e outras mais dançantes para animar os fandangos, enquanto algumas puxam pelo chamado “lado raiz”, como Nem na bebedeira (Anne Abreu e Marcelo Melo) e Eu fecho o bar (Bruno e Sidney do Cerrado). Resumindo: tem música para todos os gostos.

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